terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Não há nada que nos proporcione mais saúde mental do que ser católico!

João Paulo II. O Papa que se flagelava em segredo


O sacerdote polaco tornou-se advogado de defesa: passou cinco anos a investigar a vida de Karol Wojtyla para apresentar provas da sua santidade

terça-feira, 23 de novembro de 2010

sábado, 20 de novembro de 2010

Há palavras que nos beijam

Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

                 Alexandre O'Neill

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Negócios da Morte

Há uns tempos um concurso de rádio oferecia um funeral como prémio:
http://moscadragao.blogspot.com/2009/07/quem-e-que-quer-ganhar-um.html

Agora aposta-se em nichos de mercado:
Fabricante alemão de caixões funerários lança linha para gays
Um fabricante alemão de caixões funerários decidiu lançar uma linha especialmente desenhada para clientes homossexuais.
Os caixões apresentam decoração homoerótica no exterior e têm um interior luxuoso, afirmam os fabricantes Mike Konigsfeld e Tom Brandl, de Colónia.
Os fabricantes, que vivem juntos há mais de dez anos, defendem que as imagens de jovens musculados em poses clássicas são perfeitas para a última despedida de um ente querido.
«As pessoas cortam nos gastos devido à recessão, mas um dos grupos de consumidores que continua a ter elevado poder de compra são os casais gay, e poucos pessoas oferecem produtos específicos para este target neste mercado», sublinham. 

Aqui

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Receita de Imortalidade

O Ritual de Evocação e Invocação de Um Vampiro

Lembre-se sempre, o segredo para se tornar um(a) vampiro(a) está em através de alguma magia prender sua alma em seu corpo para mantê-lo vivo. Na magia ritual não existe nada pre determinado você pode fazer como desejar entào aqui eu so vou listar os passos basicos cabe a você aprender sobre magia ritualista e preparar o ritual.
Primeira Parte:
Obviamente você deve ser preparar para esse ritual...
Ele é um pouco parecido com o ritual da Temple of the Vampire...
Em primeiro lugar você deve procurar em obras antigas saber um pouco mais sobre os espíritos que irá evocar... E você deve ter em mente que, o fato de você fazer uma evocação e o espírito chamado não aparecer, não quer dizer que ele não esteja lá...
Primeiramente marque um dia em que você achar melhor para fazer o ritual e até lá se prepare abstendo-se de sexo e carnes... por no mínimo uns três dias...
Segunda Parte:
No dia marcado, levante cedo e vá dar uma volta... pense bastante em sua decisão, a decisão de chamar um vampiro para te transformar... Pense bem, pois uma vez executado o ritual , não há mais volta... e um dia, mais cedo ou mais tarde... Você será totalmente transformado...
Mas, o que importa é que no dia marcado, num horário em que ninguém possa te atrapalhar, de preferência à meia-noite, vá a um lugar deserto... uma mata é o ideal...
Trace um círculo no chão com giz, você pode se utilizar de qualquer panteão para fazer o ritual, o mais importante são a sua vontade e o espírito a ser chamado...
De preferência, após completar o círculo, faça um ritual de banimento qualquer... como o Ritual menor do pentagrama ou o Rubi Estrela...
Terceira Parte:
Feito o círculo e o ritual de banimento, sente-se e concentre-se... e utilizando de uma fórmula que lhe agrade evoque o espírito... ordene que o mesmo apareça. Como eu disse antes, se ele não aparecer, não se preocupe... ele estará ao seu lado quando for chamado... procure senti-lo próximo a você...
Neste momento expresse o seu desejo em palavras claras e objetivas...
Fique um momento meditando sobre o seu pedido... e se achar que deve... faça um pequeno corte em sua mão... e ofereça ao espírito...
Encerre o ritual e dispense o espírito agradecendo por ele ter atendido ao seu chamado...
Já disse, você pode e deve encerrar o ritual da forma que mais lhe agrada... só estou dando aqui os passos básicos, pois quem fará o ritual na verdade é você...
Os nomes a serem chamados:
Esses são os nomes a serem chamados pelo evocador...
VASSAGO
ORNIAS
LILITH
ASTAROTH
Os nomes acima são só alguns dos demônios que também são vampiros, existem muitos outrso, mas cabe a você descobri-los e chamá-los...
Mas lembre-se, uma vez tendo realizado a evocação, coisas começarão a acontecer...
Talvez você seja surpreendido no meio da noite por pesadelos, aparições estranhas... Se coisas desse tipo ou outras coisas estranhas começarem a acontecer com você, como você se sentir sempre sendo observado, por exemplo... então significa que o espírito atendeu ao seu chamado e iniciou a transformação.
Você também pode tentar fixar um contato com um vampiro de verdade já transformado, para que ele mesmo o guie em seu despertar, e isso pode ser feita de várias maneiras.

AQUI

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

PavloviAna

Mesmo que durma perfeitamente na noite de Domigo para Segunda-feira, nesse dia, tenho sempre sono.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Spirits of the Dead


Thy soul shall find itself alone
  'Mid dark thoughts of the gray tombstone
  Not one, of all the crowd, to pry
  Into thine hour of secrecy.
  Be silent in that solitude
    Which is not loneliness--for then
  The spirits of the dead who stood
    In life before thee are again
  In death around thee--and their will
  Shall overshadow thee: be still.
  The night--tho' clear--shall frown--
  And the stars shall not look down
  From their high thrones in the Heaven,
  With light like Hope to mortals given--
  But their red orbs, without beam,
  To thy weariness shall seem
  As a burning and a fever
  Which would cling to thee forever.
  Now are thoughts thou shalt not banish--
  Now are visions ne'er to vanish--
  From thy spirit shall they pass
  No more--like dew-drops from the grass.
  The breeze--the breath of God--is still--
  And the mist upon the hill
  Shadowy--shadowy--yet unbroken,
    Is a symbol and a token--
    How it hangs upon the trees,
    A mystery of mysteries!
Edgar Allan Poe, 1837.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Lisboa...

Há uns tempitos, e por ocasião de um vulcão islandês, ficámos a saber que Lisboa se situava algures no Oceano Atlântico na costa Africana, ali como quem passa o Bojador:
http://moscadragao.blogspot.com/2010/04/lisboa.html

Hoje, andava eu pelo site oficial dos The Drums a ver quando era o espectáculo de Lisboa e descubro que afinal é em França...


Dia 11 de Novembro, todos ao Lux, em França!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ser Se...

...ou não Se ser.

Nada fácil!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mensagem

Mar Português

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma nao é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

                    Fernando Pessoa

sábado, 3 de julho de 2010

Divina Máfia

Os escândalos do banco do Vaticano. a Igreja não vive só de avé-marias

Instituto para Obras Religiosas fez negócios pouco santos, garante o autor de "Vaticano SA"

Gianluigi Nuzzi era jornalista na revista italiana "Panorama" quando lhe foram parar às mãos duas malas com cinco mil documentos sobre as actividades "nada santas" do Instituto para Obras Religiosas (IOR), mais conhecido como banco do Vaticano, entre as décadas de 1970 e 90. O amontoado de papéis incluía extractos bancários, cartas secretas, relatórios confidenciais, balanços sigilosos e, durante 20 anos, foi cuidadosamente compilado por monsenhor Renato Dardozzi, conselheiro do IOR desde 1974 até ao final de 1990. Antes de morrer, Dardozzi deixou uma exigência no testamento: o arquivo que construíra em segredo deveria ser tornado público. "Para que todos saibam o que aconteceu", garante Gianluigi Nuzzi.

Os documentos deram origem ao livro "Vaticano SA" (Editorial Presença). Uma primeira advertência para os mais cépticos e pouco dados a teorias da conspiração: "Não é um livro contra o Vaticano, mas relata actos de homens que gozaram de uma confiança mal depositada", explica Gianluigi, que até admite ser baptizado, apesar de não ser católico praticante. "Tenho o problema que aflige todos os filósofos. Se o ser humano é um relógio, quem é o relojoeiro? Estou numa fase em que me interrogo sobre a fé", confessa. O investigador, que interrompe a entrevista como para ir buscar uma cerveja, fica desconfortável quando tem de falar de si próprio, mas entusiasma-se quando se lhe pede para explicar os complexos esquemas que o Vaticano escondeu durante mais de 30 anos.

Uma Igreja nada santa Não é uma história. São vários enredos, que incluem mortes misteriosas, silêncios, suspense, muitos pecados e demasiadas omissões. "No Vaticano a verdade nunca é uma só. Muito menos quando se trata de números", garante.

O arquivo de Dardozzi permite reconstituir a existência, no IOR, de contas da máfia - por exemplo de Vito Ciancimino, condenado por ligações à Cosa Nostra e à máfia siciliana. O Vaticano terá tentado, também, financiar a criação de um novo partido político. Até os donativos dos fiéis para serem rezadas missas pelos defuntos seriam usados para outros fins. Tudo com base num sistema de contas encriptadas.

"Eram abertas em nome de fundações que não existiam, como 'fundo para a leucemia' ou 'fundo para as crianças pobres'", recorda Gianluigi Nuzzi. Essas contas eram identificadas apenas por códigos numéricos, que conduziam aos pseudónimos dos seus titulares, como "Roma", "Ancona" ou "Omissis" - este último remeteria para Giulio Andreotti, primeiro-ministro de Itália por sete vezes, pelo partido democrata-cristão. "Ainda hoje não se sabe ao certo quanto dinheiro terá passado por estas contas, mas no mínimo entre 276 a 300 milhões de euros."

Em Fevereiro de 1992 arranca, em Itália, a operação "Mãos Limpas", que tem como alvo os políticos da primeira república, depois do escândalo do megassuborno Enimont. E é aqui que os magistrados percebem "que boa parte do dinheiro tinha passado pelo banco do Vaticano e era depois depositado em contas no estrangeiro". O esquema era possível graças ao estatuto e aos acordos com o Estado italiano que ainda hoje permitem ao IOR "um modo de operação bancária offshore". O banco também goza de uma administração autónoma na Santa Sé; os seus dirigentes não podem ser interrogados, processados ou presos em Itália. O Vaticano pode até nem responder às rogatórias da justiça, se assim o entender. "Apesar de já ter sido assinada uma convenção monetária entre o Vaticano e a União Europeia que obrigará a Santa Sé, a partir de Janeiro de 2011, a adequar as suas normas às do espaço comunitário no que diz respeito à lavagem de dinheiro", adianta o jornalista.

O arquivo de Dardozzi permite também perceber que João Paulo II "foi informado das irregularidades em 1992 e nada fez". E que o Papa tem direito a um fundo pessoal e confidencial que escapa aos balanços oficiais que a Santa Sé apresenta todos os anos. Só em 1993, João Paulo II terá arrecadado 121,3 milhões de euros. Até agora, o Vaticano não se pronunciou sobre este livro polémico que já está traduzido em oito países.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Queremos a Culpa Casada!

Recentemente, o meu País deu um passo em frente, no que diz respeito aos direitos dos casais homossexuais, permitindo-lhes o casamento. Acho fantástico o facto de os casais de pessoas do mesmo sexo poderem ter acesso ao casamento civil exactamente da mesma forma que os casais heterossexuais. Embora não seja ainda o que acontece, já foi dado um grande passo.

Falta agora legalizar o casamento da Culpa que, neste país, morre sempre solteira. Acho que deveríamos legalizar o seu casamento. Aliás, devíamos mesmo obrigar a Culpa a casar.

terça-feira, 15 de junho de 2010

sábado, 12 de junho de 2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Cronograma

08 Janeiro - Votação em plenário na AR (generalidade), Parlamento aprova proposta do Governo;
10 Fevereiro - Aprovação na especialidade na AR;
05 Março - Recepção do decreto pelo PR;
13 Março - PR envia diploma para o TC;
08 Abril - Parecer do TC;
23 Abril - Termina o prazo para uma eventual “aclaração, reforma ou pedido de nulidade do acórdão”;
26 Abril - TC envia acórdão para publicação em DR;
28 Abril - Publicação do acórdão em Diário da República;
17 Maio (IDAHO) - PR promulga o diploma;
31 Maio - Publicação do acórdão em Diário da República;
4 Junho - Entrada em vigor da nova lei

Casamento gay publicado hoje em Diário da República

Depois da promulgação por Cavaco Silva do texto que aprova o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, a legislação foi hoje publicada em Diário da República.

A Lei n.º 9/2010 veio, desta forma, alterar o conceito de casamento que, a partir de hoje, passa a ser entendido como “o contrato celebrado entre duas pessoas que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida, nos termos das disposições deste Código”, pode ler-se no documento. O texto é, no entanto, assertivo no que toca à adopção de crianças por casais homossexuais: “as alterações introduzidas pela presente lei não implicam a admissibilidade legal da adopção, em qualquer das suas modalidades, por pessoas casadas com cônjuge do mesmo sexo”.
A lei que permite o casamento civil entre homossexuais foi aprovada a 11 de Fevereiro de 2010 e promulgada pelo Presidente da República no passado dia 17 de Maio.
Apesar dos protestos da direita conservadora contra a promulgação do documento, José Sócrates encontra-se hoje ao almoço com várias individualidades defensoras da nova lei, entre as quais António Serzedelo, presidente da Opus Gay, Sara Marinho, vice-presidente da Ilga Portugal, Miguel Vale de Almeida, deputado socialista e Pedro Zerolo, do espanhol PSOE.
AQUI

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A um Cavaco...

...obrigatoriamente encavacado...

Como se sentirá o nosso conservador PR, depois de ficar para a história, mais uma vez, por promulgar algo com que não concorda minimamente?
A verdade é que, conseguiu ficar para a história do nosso país como o PR que promulgou a liberalização da IVG até às 10 semanas e o diploma que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo...
Se não fosse completamente prejudicial à minha saúde mental e consciência, até me sentiria tentada a votar no senhor para PR nas próximas eleições, a ver se promulgaria a eutanásia...

terça-feira, 18 de maio de 2010

Casamos?

Depois de vários meses de espera, uma ida do diploma ao Tribunal Constitucional, e a espera óbvia que o Papa passasse por cá, o Presidente da República, muito contra a sua vontade, lá promulgou o transcendente diploma que permite que pessoas do mesmo género se casem. Foi uma espécie de , "se não os podes vencer junta-te a eles". O nosso PR, pode ter todos os defeitos e mais algum, mas não é burro. Sabia de antemão que se o vetasse por agora, o dito diploma seria votado de novo no parlamento, aprovado por maioria absoluta e nada mais poderia ser feito pelo PR senão a sua promulgação obrigatória em oito dias. Sendo assim, não valeria a pena "engonhar" mais e por isso decidiu promulgar. Deixou claro, no entanto, que considera que os homossexuais devem efectivamente ter acesso a determinados direitos concedidos pelo casamento, mas ao abrigo de uma figura jurídica com outro nome! Ora bem, para onde foi a inteligência nesta altura? A verdade é que, por muito inteligentes que sejamos, por vezes, há preconceitos de tal forma vincados na nossa personalidade que nem sequer concebemos a hipótese de raciocinar sobre o assunto.
"Que se casem sim, mas chamem-lhe outra coisa" Vão desculpar-me, mas este é o tipo de emissão que não posso deixar de achar completamente imbecil!
Por outro lado, anda meio mundo a dizer que o país tem neste momento assuntos muito mais importantes para resolver, pelo que não se deveria estar a dar tanta importância a uma situação destas. Pois o nosso PR, que aparentemente concorda com isso, resolveu parar o país e fazer em directo uma declaração sobre o assunto. Pois bem, ao que parece, o Cavaco, acha que o assunto é realmente importante, senão para quê tanta parafernália?

Na ressaca de uma decisão inevitável começam as reacções (de quem obviamente não sabe o que é o guronsan)...

Diz o Sr. Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa: “A Igreja não tem atitudes discriminatórias contra ninguém e está plenamente convencida de que a situação destas pessoas poderia ser resolvida de um modo diferente. Isto é, não equiparando ao estatuto da família” 

????? Eu não discrimino ninguém, só "aquelas pessoas" que constituem famílias a que eu me recuso a dar esse nome...

Por favor! Se não têm argumentos, pelo menos não nos insultem com declarações destas!! Eu não tenho nada contra o facto de as pessoas afogarem as mágoas em vinho de sacristia, mas pelo menos deixem passar o efeito até proferir juízos públicos.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

O Escutismo Revela-se

Estava a ver que não! Passo eu a vida a chamar a atenção para esse terrível mundo do Escutismo e não havia meio de serem publicadas notícias neste país que me dessem razão...

"O movimento de Escuteiros da América está a batalhar em tribunal para manter em segredo um extenso arquivo de casos de pedofilia cometidos dentro da organização, revela hoje o diário britânico "The Guardian"."
in
 
PUBLICO

E pode ler-se na página do CNE:
O Escutismo é um Movimento Mundial, de carácter não político, aberto a todos, com o propósito de contribuir para a educação integral dos jovens de ambos os sexos, baseado na adesão voluntária a um quadro de valores expressos na Promessa e Lei escutistas, através de um método original que permite a cada jovem ser protagonista do seu próprio crescimento, para que se sinta plenamente realizado e desempenhe um papel construtivo na sociedade.

PS: Já agora, para quem aproveita para olhar para mim com um ar condescendente, porque andou nos escuteiros e sabe por isso muito mais que eu sobre o assunto... Quando eu digo que existem escUteiros e escOteiros não estou a inventar. Para quem acha que sim:
Existe o CNE (Corpo nacional de Escutas), os escUteiros e a AEP (Associação de Escoteiros de Portugal ), os escOteiros.

Eu, por acaso (mesmo por acaso), também andei nos escuteiros, mas não durei por lá nem 3 meses... Aliás até hoje estou para perceber porque raio lá fui parar, mas bem... tinha uns sete anos e por isso acredito que mereça um desconto...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Quase, quase, quase...

Diário da República, 2.ª série — N.º 82 — 28 de Abril de 2010
Tribunal Constitucional
Não se pronuncia pela inconstitucionalidade de normas do Decreto da Assembleia da República n.º 9/XI que permite o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

O documento em pdf encontra-se disponível aqui:
Acórdão n.º 121/2010. D.R. n.º 82, Série II de 2010-04-28

O PR tem agora até dia 18 de Maio para se pronunciar e vetar ou promulgar a alteração da lei...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

O Louva-a-Deus Vegetal

As coisas que eu aprendo na Internet!!!!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Lisboa...

...aquela lindíssima ilha africana, onde Merkel passou a noite por ocasião do vulcão que entrou em erupção na Islândia  (aquela lindíssima península banhada pelo oceano pacífico?)



sexta-feira, 23 de abril de 2010

A Direito, inevitavelmente...

"Exame polémico
 Na quarta-feira, um docente da Faculdade de Direito de Lisboa (FDL) colocou num enunciado de um exame de Direito Constitucional questões associando o casamento entre homossexuais à poligamia e ao casamento com animais. No Facebook, um grupo de alunos consideraram-nas "uma provocação discriminatória e ridícula" e a polémica instalou-se na Internet.

Na prova dada por Paulo Otero, pretendia-se que os alunos argumentassem sobre a constitucionalidade e a inconstitucionalidade de um complemento à lei em que fosse admitido "o casamento poligâmico entre seres humanos", um matrimónio de "um ser humano com um animal vertebrado doméstico" e até uma união entre "dois animais vertebrados domésticos da mesma espécie, desde que exista consentimento dos respectivos donos". A contestação por partes dos alunos foi tal que foram até criados grupos na rede social Facebook em que "acham que o professor Otero devia ler o artigo 13.º da Constituição" sobre o direito à igualdade e outro que apela à demissão do docente.

Contactado pelo PÚBLICO, Paulo Otero limitou-se a dizer que "o silêncio é de ouro se a palavra é de prata". Porém, o Conselho Pedagógico da FDL já fez saber que vai analisar o enunciado da prova."

No PÚBLICO


quarta-feira, 21 de abril de 2010

Há-de haver uma altura...

...na história da humanidade, em que achar que homossexualidade e pedofilia se relacionam, será tão ridículo como hoje é, achar que cabelo ruivo tem a ver com bruxaria.

terça-feira, 20 de abril de 2010

As Mulheres e Os Sismos

Quem se lembra DESTA...
Ora cá está mais uma...

"Iranian cleric blames quakes on promiscuous women


Promiscuous women are responsible for earthquakes, a senior Iranian cleric has said.

Hojatoleslam Kazem Sedighi told worshippers in Tehran last Friday that they had to stick to strict codes of modesty to protect themselves.

"Many women who do not dress modestly lead young men astray and spread adultery in society which increases earthquakes," he said.

Tens of thousands of people have died in Iran earthquakes in the last decade.

Mr Sedighi was delivering a sermon on the need for a "general repentance" by Iranians.

"What can we do to avoid being buried under the rubble? There is no other solution but to take refuge in religion and to adapt our lives to Islam's moral codes," he said.

'Disappoint God'

Young Iranians sometimes push the boundaries of how they can dress, showing hair under their headscarves or wearing tight fitting clothes.

Mr Sedighi also referred to violence following last year's elections, which occurred when thousands of - mostly young - Iranians protested against the result, as a "political earthquake".

"Now if a natural earthquake hits Tehran, no one will be able to confront such a calamity but God's power, only God's power. So lets not disappoint God."

More than 25,000 people died when a powerful earthquake hit the ancient town of Bam in 2003.

Seismologists have warned that the Iranian capital Tehran is situated on a large number of tectonic fault lines and could be hit by a devastating quake soon.

President Mahmoud Ahmadinejad has said many of Tehran's 12 million inhabitants should relocate.

There are plans to build a purpose built new capital near Qom."

BBC News


E se for uma mulher lésbica promiscua?! -Como diria um primo meu "provoca um sismo e um tsunami"-

Será um caso a abater?!

É caso para dizer: Valha-nos Deus!!!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Ateus britânicos querem Papa preso quando visitar Reino Unido

Dois intelectuais ateus britânicos querem que o Papa Bento XVI seja detido por "crimes contra a humanidade", quando visitar o Reino Unido, na sequência de acusações de que o chefe da Igreja Católica teria encoberto padres pedófilos.

O Homem Santo

(...)
"A impunidade dos abusos sexuais do clero está agora a chocar a Bélgica e uma carta de Ratzinger em 1985 envolve o actual Papa no encobrimento do escândalo"
(...)

quarta-feira, 24 de março de 2010

Ao Alberto João Jardim

"O Governo de Timor-Leste aprovou a 25 de Fevereiro de 2010, o envio de 556 mil euros para ajuda às vítimas da tragédia na Madeira.

Em Agosto de 1999, quando Timor era palco da destruição provocada pelas milícias pró-Indonésia (...) Alberto João Jardim garantiu que a Madeira não daria "um tostão" para Timor e que não admitia que o Estado Português "mexesse" nas transferências a que a Região tinha direito. 'Nem um tostão para Timor' foi uma frase que provocou as mais duras reacções, em todo o País. "

quarta-feira, 17 de março de 2010

Sobre a Bissexualidade

Alguns textos retirados da Brochura Informativa "Sermos Nós Próprios" da Associação rede ex aequo:
(...)
(...)

terça-feira, 9 de março de 2010

Sol

Aquele que, por terras lusas, se esperava quase omnipresente, resolveu nos últimos tempos fazer-nos perceber as elevadas taxas de suicídio dos países do norte...
E não é que hoje, finalmente- e depois de eu já ponderar seriamente emigrar para algum país do hemisfério sul- o dito astro resolveu lembrar-nos que afinal ainda existe e voltar a aparecer no céu da minha maravilhosa cidade!?
A esperança que volte a brilhar com a regularidade que nos habituou, voltou. Afinal a vida não é uma desgraça assim tão grande como poderia parecer nos últimos dias.
A crise continua, o desemprego também, mas pelo menos pode ser que nos possamos queixar deitadinhos numa relva qualquer com um enorme e quente sol sobre nós.
Prefiro mil vezes ser pobre ao sol do que com outro clima qualquer...

sexta-feira, 5 de março de 2010

É a Vida...

O que é que se pode fazer?

quinta-feira, 4 de março de 2010

One More

Washington Legalizes Same-Sex Mariage- NYTimes

Lots to go...

segunda-feira, 1 de março de 2010

dragonfly-

-a utopia da agricultura urbana


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Estranha Forma De Vida


Isildiae pegadus

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Stonewall

"Stonewall (também) fomos nós!
Junho é o mês das marchas Pride, por excelência. Um pouco por todo o lado concretizam-se, umas autorizadas pelas autoridades vigentes, outras nem tanto, umas sem muito alarido pelos detractores dos direitos LGBT, outras provocando mesmo contra-marchas e/ou manifestações policiais antagónicas.

É o mês em que muito se fala de Stonewall, e do que lá se passou em 1968.

E afinal, que se passou no bar "Stonewall Inn" há 40 anos? Considerado por muitas pessoas o início das reivindicações dos direitos das pessoas homossexuais, foram três dias de tumultos e manifestações contra a perseguição e abuso por parte das forças policiais contra a população Gay. Claro que a revolta de Stonewall não foi, nem nunca poderá ser considerada como o despoletar de todo um movimento que alastrou a todo o mundo. Infelizmente, e apesar dos inúmeros autores que afirmem que sim, Stonewall não passou de uma continuação da revolta de Compton´s Cafeteria, ocorrida dois anos antes. Tal como a ridícula insistência que Thomas Beatie é o primeiro homem transexual grávido, também Stonewall não foi a primeira tentativa de dar resposta à repressão existente na época nos EUA.

Sobre a revolta de Compton's Cafeteria, protagonizada maioritariamente pela população T já escrevi um breve post em Outubro de 2007, que quem quiser pode rever clicando AQUI. Falemos agora um pouco sobre os acontecimentos de Stonewall e da importante presença e liderança T nestes acontecimentos.

De notar que tudo aconteceu em 1968, e nesta época não se falava muito de transexualidade e transgenderismo. O comum nesta época era falar-se no máximo em travestismo, logo era tudo gay.

O bar Stonewall Inn, conotado com os lados mais obscuros da sociedade e supostamente controlado pela máfia, era frequentado principalmente por gays afro-americanos e hispânicos, sendo que muitas das pessoas lá presentes eram travestis (transgéneros).

Por causa das supostas ligações à máfia, era alvo regular de rusgas, sempre nos mesmos moldes e por volta das mesmas horas. A 28 de Junho, no entanto, uma rusga inesperada aconteceu no Inn. Por volta da uma e vinte da manhã, oito polícias entraram no bar com um mandato de busca válido para procurar bebidas alcoólicas ilegais. Dos oito polícias apenas um se encontrava fardado. Começaram a questionar os clientes e a muitos deles pediram a identificação. Muitos foram acompanhados para fora do bar, e alguns foram mesmo detidos. A multidão que tinha sido levada para fora pela polícia, começou a ficar inquieta e mesmo zangada, acabando por iniciar tumultos fora do Inn. Enquanto a polícia enchia as carrinhas com os detidos, a multidão respondia com impropérios, até que eventualmente irrompeu a violência.

A activista trans Sylvia Rivera afirma que liderou o ataque. Atiraram-se garrafas à polícia, chegando-se mesmo a usar parquímetros como armas. Dave van Ronk, um cantor de música folk que passava por ali foi agarrado pela polícia, arrastado para dentro do bar e agredido. A revolta estava imparável. Depressa a notícia do que acontecia se espalhou pelas imediações, e muitos residentes e frequentadores de outros bares da área convergiram ao local. Quando a polícia se refugiou dentro do bar, a multidão bloqueou as entradas e tentaram pegar-lhe fogo.

Os protestos eram tão fortes que, de cada vez que a polícia dispersava a multidão, uma nova massa de pessoas formava-se nas suas costas, impedindo-os de acabarem com a revolta. Durante os vários dias de tumultos, a multidão de cerca de 400 pessoas continuou a lançar garrafas e pedras e a atear incêndios nas imediações do Inn. As tentativas frustadas da polícia para capturar os revoltosos esbarravam na rapidez dos manifestantes. Se fossem apanhados, seriam agredidos e imobilizados no chão. Começou-se a gritar "Gay power" e alguns activistas travestis começaram a cantar:

We are the Stonewall Girls
We wear our hair in curls
We wear no underwear
We show our pubic hair
We wear our dungarees
Above our nelly knees

Pela noite dentro, a polícia foi conseguindo isolar muitos transgéneros e pessoas não-conformistas de género, incluindo mulheres "masculinas" e homens "efeminados", geralmente agredindo-os. Na primeira noite foram detidas 13 pessoas e quatro polícias, bem como um número indeterminado de manifestantes sofreram ferimentos. Sabe-se que pelo menos dois manifestantes foram severamente agredidos pela polícia. A multidão agora estimada em cerca de 2000 pessoas defrontou 400 polícias.

As forças de segurança acabaram por ter de convocar forças adicionais, a Tactical Patrol Force, um esquadrão anti-motim originalmente treinado para lidar com manifestantes anti-guerra do Vietnam. Esta força tentou dispersar a multidão, que lhes mandou com uma chuva de pedras e outros projécteis, não conseguindo quebrar a concentração.

Eventualmente as coisas foram acalmando, mas a multidão regressou outra vez na noite seguinte. Embora menos violenta que a primeira noite, a multidão tinha a mesma energia da noite anterior. Escaramuças entre a polícia e a multidão foram-se sucedendo até por volta das quatro da manhã. O terceiro dia de tumultos sucedeu cinco dias depois da rusga ao Stonewall Inn. Nesse dia cerca de mil pessoas concentraram-se no bar e mais uma vez provocaram extensos danos.

Como se pode observar, a presença T nesta segunda revolta foi tão importante, pelo menos, como na primeira revolta, dois anos antes. Além da já referida Sylvia Guerrero, estiveram presentes, entre outras pessoas T, Marsha P. Johnson e Miss Majors, figuras de relevo na luta pelos direitos LGBT nos EUA.

É sem surpresa, no entanto, que se vê uma tentativa pela comunidade LG de minimizar e/ou silenciar o importantíssimo papel que a comunidade T teve ao protagonizar duas revoltas que ficaram para a história da luta pelos dieitos LGBT e que despoletaram por todo o mundo uma consciencialização e um activismo. No entanto Stonewall é conhecido como uma revolta gay.

No New England Trans Pride, uma Marcha que celebra o orgulho trans e que teve o seu nascimento este ano, não terá sido por acaso que o seu lema foi: "Remember Stonewall? That was us!" (Lembram-se de Stonewall? Fomos nós!) e onde foi relembrada a crítica participação da comunidade trans.

Não se pode deixar que outros, especialmente as comunidades L e G, eliminem a importante e histórica participação que a comunidade transgénero deu e dá, todos os dias, na luta pelos direitos LGBT. Muitas vezes com o custo da própria vida.

As Marchas pride celebram as revoltas de Compton's Cafeteia e de Stonewall, embora somente se fale nesta última. Mas que a comunidade T nunca se esqueça e se orgulhe de que estas revoltas contaram com a participação fulcral de muita gente T.

Stonewall (também) fomos nós!"

Texto publicado no PortugalGay

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Verdade Absoluta

Os dias de merda normalmente coincidem com uma segunda feira...

sábado, 30 de janeiro de 2010

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Esta...

...é só para TI

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Uganda rows back on draconian anti-gay law after western outrage

Xan Rice in Nairobi - The Guardian, Thursday 14 January 2010

• Museveni says bill is now a 'foreign policy issue'
• HIV positive people faced death penalty for gay sex

Uganda has indicated it will bow to international pressure and amend draconian anti-homosexual legislation that includes the death penalty for HIV-positive people convicted of having gay sex.

Breaking his silence on the controversial bill – which was put forward by a member of the ruling party – Uganda's president, Yoweri Museveni, said it had become a "foreign policy issue" and needed further consultation before being voted on in parliament.

The proposed law, which has been pushed by local evangelical preachers and vocally supported by senior government officials, also threatens life imprisonment for anyone convicted of gay sex.

While broadly supported domestically, the legislation has caused a storm of protest abroad and consternation from western donors who fund a large chunk of Uganda's budget.

Addressing a party conference, Museveni said numerous western leaders had spoken to him about the bill.

"When I was at the Commonwealth conference, what was [the Canadian prime minister, Stephen Harper] talking about? The gays. UK prime minister Gordon Brown ... what was he talking about? The gays," said Museveni.

The US secretary of state, Hillary Clinton, had also called him to express strong concerns about the proposed law, he said. "It's a foreign policy issue, and we must handle it in a way that does not compromise our principles but also takes into account our foreign policy interests."

Museveni said the proposed law did not necessarily reflect party or government policy and his cabinet would discuss the bill with David Bahati, the MP who introduced it, before it was put to a vote.

Homosexuality is already outlawed in Uganda under colonial-era legislation. Such is the stigma attached to gay people that no public figure has ever come out. But in recent years some religious leaders have been warning that tougher measures are needed to prevent an increase in same-sex relationships.

Accusations that gay Europeans are offering money to "recruit" Ugandan schoolchildren – a claim repeated by Museveni during his party speech on Tuesday – also seem to have raised the level of homophobia in the country.

The final impetus for the proposed legislation came after a conference hosted last year by three controversial US evangelists who claimed that homosexuality was a curable habit and warned of the danger of the international gay "agenda". The evangelists have since, however, criticised the severity of the punishments in the proposed law.

Under Bahati's bill, "serial offenders" would join HIV-positive people and those who have sex with under-18s in facing the death penalty if convicted of gay sex. Life imprisonment would apply to those found guilty even of touching someone from the same sex "with the intention of committing the act of homosexuality".

Members of the public would have to report any homosexual activity to police within 24 hours or face up to three years in jail, a provision the bill's opponents say would lead to a witchhunt.

Ugandans living abroad who broke the law could be extradited and punished, under the draft bill.

Before the legislation was introduced to parliament in September, local gay support organisations, whose members already face harassment, threats and workplace intimidation, have been lobbying the government to amend the country's HIV awareness and prevention programmes, which currently exclude homosexuals. But instead of achieving their aims these gay groups would be banned under the new law.

James Nsaba Buturo, minister of state for ethics and integrity, who is a strong supporter of the bill, said before Museveni's speech that it was likely that the death penalty provisions would be dropped because of the international outcry.

But Frank Mugisha, chair of Sexual Minorities Uganda, a Kampala-based coalition of lesbian, gay, bisexual, transgender and intersex groups, said that even if this happened the bill would have "a lot of discrimination in it.

"He [Museveni] seems to be saying that the law should be watered down due to foreign interests. But he should rather be talking about the interests of minorities in Uganda. He should come out and say that the entire bill is just wasting time."

http://www.guardian.co.uk/world/2010/jan/14/uganda-backpedals-on-gay-law

sábado, 9 de janeiro de 2010